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Parque Estadual Cantareira - Núcleo Cabuçu

O Parque Estadual Cantareira é uma Unidade de Conservação de Proteção Integral. O Parque tem aproximadamente 8.000 ha, sendo parte da Serra da Cantareira, a maior área verde urbana do país. Em 1994, foi declarada parte da Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da cidade de São Paulo pela UNESCO.

A área abrange parte de 4 municípios: São Paulo, Caieiras, Mairiporã e Guarulhos; e está dividido em 4 núcleos: Pedra Grande, Águas Claras, Engordador e o Núcleo Cabuçu.

O Núcleo Cabuçu foi aberto ao púbico em 2008 e, segundo alguns relatos, seu nome é devido a grande ocorrência da espécie nativa Cabuçu (Miconia cabussu) na área. Entre seus atrativos destacam-se a centenária Barragem do Cabuçu, o Recanto do Bugio e as trilhas de interpretação da natureza.

O Parque possui diversas trilhas: Trilha da Cachoeira (5,2 km ida e volta, nível de dificuldade difícil), Trilha do Sagui (730 metros ida e volta), Trilha da Jaguatirica (1 km ida e volta)  e Trilha do Tapiti (250 m ida e volta), bem como as Alamedas que dão acesso às mesmas, estando disponíveis ainda os sanitários localizados próximos à entrada do Parque, a área de piquenique inferior, a Barragem do Cabuçu e o Recanto do Bugio.

A trilha da Cachoeira é um dos principais atrativos do Núcleo Cabuçu. Essa trilha é caracterizada pelo próprio Parque como “difícil”, possuindo relevo acidentado, com vários trechos de declives e aclives, o que aumenta o grau de dificuldade. A trilha tem como destino uma cachoeira (pequena queda d’água), com percurso ida e volta de 5,2 km e duração média em torno de 3 horas.  

 

https://www.saopaulo.sp.gov.br/conhecasp/parques-e-reservas-naturais/parque-estadual-da-cantareira/

PE Cantareira – Núcleo Cabuçu

 

Evento

Depois do evento do rapel no DIB, o grupo Inclusão Radical percebeu como é importante e legal o apoio de outros grupos que também praticam atividades outdoor. Assim, porque não chamar um grupo só de mulheres trilheiras, montanhistas e aventureiras que amam a natureza e atividades outdoor para conduzir a cadeira adaptada para trilhas. E mais do que isso, conduzir uma Pessoa com Deficiência - PCD mulher, a Talita Dornelas (35 anos, Itaquaquecetuba - SP, agente de propaganda Nissan e JSL, atleta de bocha adaptada e psicóloga) que necessita de cadeiras de rodas, em sua primeira vez em uma trilha. Essa parceria daria a oportunidade de outras pessoas conhecerem o projeto e abraçarem a causa da acessibilidade e, principalmente, da inclusão de pessoas com deficiência - PcD no mundo outdoor! POIS SE FAZ BEM PARA NÓS, FAZ BEM PARA TODOS!! E TODOS MERECEM IR!! Nesse fim de semana, dia 28/11/2020, o grupo Inclusão Radical realizou o evento no Núcleo Cabuçu - Parque Estadual Cantareira.

Todos os participantes do evento do dia 28/11/2020 na entrada do Parque Estadual Cantareira – Núcleo Cabuçu (Grupo Inclusão Radical – IR, Grupo ElasoutdoorSP, Pessoas com Deficiencia – PCD convidados, acompanhantes, familiares e funcionários do Parque).

Participação

Evento – Participaram desse dia de atividade outdoor as pessoas com deficiência – PCD: i) Talita, que é tetraplégica, não possuindo movimento das pernas, controle de tronco e dos dedos das mãos; ii) Bruninho, que possui paralisia cerebral; iii) Pedro, que possui Transtorno do Espectro Autista moderado; iv) Anderson, que possui monoplegia (paralisia de um único membro); e o v) Ronaldo, que é paraplégico e integrante do grupo Inclusão Radical, que compareceu para dar apoio no início das atividades.

Ronaldo Rocha (Paraplégico)
Anderson Pereira (monoplegia).

Talita Dornelas
(Tetraplégica)

Bruninho e sua família. O bruninho foi conduzido na mochila.

Pedro (deficiência com autismo moderado) e sua Mãe Daniele.

O dia começou com todos chegando bem cedinho ao Parque. Como o Parque só abre as 8h, no portão mesmo nos reunimos para aquele “bom dia” e troca de expectativas com as meninas do ElasOutdoor de como seria conduzir a tão “temida” cadeira adaptada com a PCD Talita.

Isso porque, a Talita, no decorrer dos preparativos para o evento, topou nossa zoeira e declarou no grupo do WhatsApp, que devido ao isolamento da pandemia tinha engordado “um pouquinho” e estava com uns 89 quilinhos!! Seu namorado, que foi um dos seus acompanhantes no dia, logo destacou, “não era 87 kg” rsrsrs!!! Nós do Grupo IR sabíamos que a Talita pesava uns 45 kg e, mesmo sem experiência em conduzir a cadeira adaptada, as meninas do grupo ElasOutdoor e as demais meninas participantes não teriam grandes dificuldades para transporta-la.
Devido a experiência do grupo IR, sabemos que a cadeira adaptada suporta em torno de 110 kg, porém a partir 85 kg o nível de dificuldade para quem a conduz aumenta consideravelmente (sem falar no risco da cadeira quebrar, como, infelizmente, já aconteceu) principalmente quando necessária a transposição de obstáculos com troncos, cursos d’água, pedras, leito de rios, curvas fechadas, desvio de árvores, entre outras.

cadeira adaptada

O Parque abriu as 8h em ponto. Nos direcionamos para o estacionamento do Parque o qual foi utilizado como ponto de encontro para início do evento. As pessoas que necessitam de cadeira de rodas (Talita e Ronaldo) chegaram com facilidade e montaram suas respectivas cadeiras de rodas. O pessoal do IR também logo montou a cadeira adaptada, fizeram alguns ajustes e partiu testar a cadeira!!

Teste final

As meninas do ElasOutdoor estavam super animadas e empenhadas na missão!! Logo assumiram seus postos na cadeira adaptada para sentir como esta funcionava e pegar umas dicas com quem já a conduziu bastante e passou uns perrengues por ai!!
E chega o grande momento!! Quem vai subir na cadeira para testa-la? Hideki, sempre muito prestativo e empenhado em dar dicas cruciais para as meninas, se oferece. Partiu rolezinho pela entrada do Parque com a cadeira!! FOI SUCESSO!! Essas meninas estavam animadas MESMO!! Começaram o role com receio de carregar a cadeira e, logo de cara, conduziram um da categoria “meio pesado” !! Zoeira!! Hideki era “peso pesado”… de amor, claro!! S2 hehehehehe!!

Durante a trilha observamos o Bruninho sempre atendo, observando e contemplando toda diversidade de cores, formas e sons da natureza!!

Cadeira testada, Talita na cadeira, tudo certo! Bora começar!! Partiu Trilha da Cachoeira!!

Ah e família do Bruninho que, como sempre, chegou super animada!! Bruninho ainda tirava uma soneca no carro, mas logo que a Talita se ajeitou na cadeira ele também foi colocado na mochila kid confort para transporte de criança conduzida dessa vez pelo seu pai. A família do Bruninho foi no evento do Rapel no DIB e assim que convidados para o evento no Núcleo Cabuçu toparam na hora!! Esses estão sempre alegres e dispostos!!

Antes de iniciar a trilha propriamente dita, foi percorrido pequeno trecho de estrada até a barragem do Cabuçu, onde o monitor Marcelo Marcelino explicou sobre o Parque, sua importância e sobre a Trilha da Cachoeira, nosso destino naquele dia.

A Daniele (Fundação Florestal) também fez uma breve apresentação, apresentou seu filho Pedro, que possui autismo, e ressaltou a importância da parceria do grupo IR e da Fundação Florestal para a acessibilidade dos Parques do Estado de SP. Ela ainda destacou que a ideia de levar o Pedro é também para trazer as pessoas com deficiência intelectual para os Parques!!!

Momentos durante atividade no parque. Início da trilha, trecho entre o estacionamento e a barragem. Família do bruninho e o cadeirante Ronaldo.

Apresentação da representante da Fundação Florestal

Agora sim, bora para a trilha!

O Ronaldo acabou indo somente até a barragem, pois a partir daquele ponto não foi mais possível o acesso com cadeiras de rodas devido ao terreno íngreme, irregular e cheio de obstáculos. E É POR ISSO QUE CONTAMOS COM A CADEIRA ADAPTADA PARA TRILHAS, NÉ??? Se fosse acessível e fácil com a cadeira de rodas comum não precisaríamos dos equipamento adaptados e da presença de voluntários.

Destacamos, que do estacionamento até a barragem é viável o acesso da pessoa que necessitam de cadeira de rodas, porém a leve inclinação do terreno (aclive) e o revestimento de brita do trajeto dificulta o deslocamento, tendo sido necessário em alguns trechos a ajuda de alguém empurrando a cadeira de rodas.

Durante a trilha observamos o Bruninho sempre atendo, observando e contemplando toda diversidade de cores, formas e sons da natureza!!

Mas para quem achou que trilhinha era só contemplação, com aquela parada gostosa para um piqueniqui cheio de guloseimas, se enganou!! A trilha foi dureza, foi ralação, força, determinação e superação!!  “vulgo: porrada, fogo e bomba”.

Já no início o grupo acabou se dividindo em 2. Na frente foram o Bruninho, com sua família, e a Talita sendo conduzida na cadeira pelas meninas do ElasOutdoor com o apoio do IR. Para trás acabou ficando o Pedro, com sua mãe, o Anderson e a outra parte da equipe do IR.

As meninas do ElasOutddor foram guerreiras e com bastante união, comunicação e determinação conseguiram transpor os obstáculos e trechos de dificuldade, como os trechos de relevo acidentado, subidas e descidas que eram de moderadas a acentuadas, trechos de travessias de curso d’água, desvio de árvores e arbustos, curvas acentuadas, escadas irregulares, trecho de trilha estreito e com barranco; que evidenciam a necessidade de maiores cuidados, atenção e bom condicionamento físico dos condutores da cadeira.

Uma trilha que normalmente conseguimos fazer sem grande dificuldade, onde normalmente nem observamos grandes obstáculos, naquele dia foi realizada com outra percepção!!

Obstáculos simples, como uma árvore no meio da trilha ou um galho caído, agora necessitam de calma, atenção e trabalho em equipe para transpô-los! E as descidas?? “ah, para descer todo santo ajuda!”. Dessa vez não era bem assim!! “Segura firme que la vem descidaaa”!! “Equilibraaaa, a cadeira está torta”!!

A maioria achou que a trilhinha seria mamão com açúcar, afinal a gente ta acostumado com Serra Fina, Marins Itaguaré, Pico Paraná!!! rsrsrs. De repente aparecia cada subida sem fim, que não acreditávamos kkkkk!! E as travessias dos cursinhos d’água, que por muitos era considerada larga, agora com a cadeira parecia que estávamos atravessando um abismo com uma grande corredeira passando!!! hauhauahua!! EXAGERO, EU SEI!! rsrsrsrs! Mas saiba que quando se conduz uma pessoa que está confiando em você (ou que mantém a calma, fingindo confiar kkkk), TUDO MUDA!!

Momentos durante atividade no parque! Família do Bruninho, so alegria e disposição

Momentos durante atividade no parque. Bruninho só contemplando a natureza

Curva acentuada e travessia de curso d’água. Demanda mais atenção e esforço dos condutores da cadeira, para redirecionar a cadeira e não perder o equilíbrio.

Declive acentuado. Demanda mais atenção e esforço dos condutores da cadeira para não perder o equilíbrio e para segurar a cadeira.

momentos

Trilha
da
Cachoeira

Travessia de cursos d’água, ponte estreita. Demanda mais atenção e esforço dos condutores da cadeira para não perderem o equilíbrio.

Trilha estreita. Registro de trecho da trilha com caminho bastante estreito com máxima atenção.

E o Pedrão?? Estava no segundo pelotão! O Pedro por não possuir aquele condicionamento físico (a pandemia também não ajudou ninguém, né?) Seguia firme e forte rumo a tão sonhada e fascinante cachoeira!!

O Anderson, que possui monoplegia, acabou acompanhando também o 2º pelotão! Apesar de conseguir andar mais rápido acabou dando aquele apoio ao Pedro!! Até emprestou seu bastão de caminhada para nosso querido Pedrão!!

O Pedro, mesmo com as subidas intermináveis, se sentia feliz! Era nítida sua alegria e determinação em alcançar seu objetivo: “nadar na cachoeira!”

Seguimos vagarosamente no 2º pelotão e cada final de subida era comemorada com um “GRAÇAS A DEUS”!! E o “está chegando” com “ALELUIA”!!

Faltando muito pouco para o final, nosso soldado foi abatido!! Já não estava mais conseguindo avançar!! Todos nós já estávamos bem cansados, afinal, nem a gente acreditada naquele tanto de subida!! As subidas eram tensas, intermináveis e com várias paradas!! E já estávamos achando que não seria possível chegar na cachoeira!

MAS COMO QUEM AVANÇA SEMPRE ALCANÇA.

Por rádio pedimos apoio do primeiro pelotão, que tinha acabado de chegar a cachoeira!!  Logo a galera chegou com a cadeira e o Pedro tomou posse do seu trono de rei e trilhando sob roda, com grande alegria e entusiasmo, chegou rapidamente a tão sonhada cachoeira!! Pois faltava muito pouco, muito pouco mesmo!!

A chegada na cachoeira foi só alegria, superação e diversão!!! Na verdade, foi emocionante!!! TODOS VIBRARAM MUITO COM SUA CHEGADA E SUA FELICIDADE!!

Alias, se teve uma pessoa que curtiu muito a cachoeira, essa pessoa foi o Pedro! Aproveitou cada segundo dentro da água … que, aliás, estava geladaaaa!!! E só deu uma pausa para o lanche!!!

Depois daquela refrescada na cachoeira, bate papo com os amigos, fotinhas, lanche e energias renovadas, retomamos a trilha de volta a sede do Parque.

O trecho de volta foi percorrido mais rápido pelas meninas do ElasOutddor que já tinham pegado a manha do negócio!!

O Pedro teve um bom desempenho na volta. Acho que o banho de cachoeira foi mesmo revigorante!!! Devido ao horário de fechamento do Parque (16h), na reta final da trilha, o Pedro acabou tendo que ser novamente resgatado pela equipe com a cadeira adaptada!

Mas nesse momento já percebia que a missão havia sido concluída com sucesso!! Já próximo a represa, pensando alto, o Pedro falou que contaria tudo aquilo para seus amigos!!

A atividade foi concluída com sucesso, o que ressalta a importância da infraestrutura acessível e ações inclusivas nos parques, permitindo que todos, independentemente de suas limitações, tenham contato com a natureza e que possam usufruir de seus benefícios.

Obs.: Para pessoas com mobilidade reduzida, sedentárias, com problemas cardíacos, diabetes, obesidade, hipertensão, a trilha possui nível de dificuldade bastante difícil, necessitando de tempo para conclusão da trilha. 

O percurso da trilha da cachoeira com os PcD foi realizado em 7h (ida e volta). 

depoimentos

Conforme relatado pela Daniele, mãe do Pedro, o qual possui a deficiência autismo moderado: “o dia de atividades no Parque fez muito bem a ele, que mesmo com a dificuldade de socializar, interagiu com a equipe, que foi solicita e o deixou mais calmo. Em meio à natureza ele pode ser quem ele é, melhorando sua autoestima.” Observamos que o Pedro durante a trilha superou seus limites, mesmo com dificuldade em alguns momentos (como nas subidas), porém com estímulos da mãe e da equipe de voluntários do Projeto Inclusão Radical – IR encontrou motivação e perseverou até o fim, rumo a tão sonhada cachoeira. Na cachoeira demonstrou toda sua satisfação em ter alcançado seu desejo (nadar na cachoeira!!), interagindo e vibrando com toda a equipe.

A PcD Talita também relatou sua experiência: “Sempre gostei de eventos esportivos e radicais que me permitisse estar mais próximo à natureza. Na minha trajetória já pude realizar alguns sonhos desse tipo, porém fazer trilha é algo que ainda não havia vivenciado, foi uma experiência única com uma oportunidade incrível que apareceu pra mim. Saber que poderia fazer uma trilha junto com uma galera animada e dedicada e que me permitiu vivenciar essa realidade sem me preocupar com acessibilidade, que hoje é uma das maiores preocupações que nós pessoas com deficiência temos, sempre que decidimos fazer algo. Desde minha chegada fui bem recebida pelo grupo de Inclusão Radical que me acolheu deu todas as orientações e fez os ajuste de segurança necessários  para me sentir confortável e segura na cadeira adaptada. Pude aproveitar com tranquilidade e me sentir realmente inclusa em todos os momentos . O parque é  realmente lindo tivemos orientação do monitor antes de iniciar a trilha e aprender um pouco mais sobre o parque que me fez ficar mais encantada e curiosa em explorar o ambiente. Conheci algumas mulheres trilheiras apresentada pelo grupo IR e que me conduziram com toda dedicação e apoio do grupo IR. Me senti realmente acolhida e ainda pude deixar algumas sugestões para que o parque se torne ainda mais acessível para todos. Afinal todos temos o direito de IR!”. A Talita ainda fez observações de melhoria para o Parque com relação ao bebedouro e a importância de banheiro acessível unisex, que facilita a ajuda do acompanhante do sexo oposto da PcD.  

O participante Anderson (PcD) relatou o seguinte: “Eu tenho monoplegia e consegui fazer o percurso ida e volta sem grandes dificuldades de locomoção. Minha maior dificuldade foi o esforço físico das subidas, onde exigiu maior energia das minhas pernas! E senti dores na sola do meu pé, devido a sensibilidade após a artrodese. Mas o melhor de tudo é a alegria, apoio, suporte e motivação de todos do @inlcusãoradical do início ao fim!”. O Anderson apesar da dificuldade de locomoção demonstrou todo o seu espírito de cooperação e solidariedade com seus pares, emprestando seu bastão de caminhada para o Pedro.

Por fim, a montanhista Claudia Bento do grupo Elas Outdoor SP também comentou como foi a experiência: “Ficamos extremamente felizes de ter participado deste evento. Tudo foi perfeito, o apoio da Fundação Florestal, o relato emocionante da Daniele no início, a interação dos participantes. Apesar de ser tudo novo para nós, a sintonia da Talita e de todas na condução da Cadeira adaptada fez com que tudo fluísse de uma forma tranquila. A Talita é muito corajosa e extremamente forte e nos deixou muito confiantes na condução da Cadeira adaptada. Ficamos com um gostinho de quero mais, já esperando novos convites para os próximos! Participar de o evento IR, fez com que a gente sentisse na pele as emoções que nos nunca imaginaríamos sentir ao ver o sorriso do Pedro (menino autista), o caminhar da Talita sobre nossos braços, o espírito solidário. Toda empatia fez com que nós saíssemos da nossa zona de conforto que era trilhar com total mobilidade e nos colocássemos na visão de quem quer sentir aquilo, mas não tem quem leve. ”

escrito por

Rebla Vasconcelos

Engenheira Florestal e trilheira. É apaixonada por esportes e natureza e faz parte do time do Inclusão Radical.

NOSSO TIME

É um grande privilégio contar com toda essa galera que contribuiu para o nosso primeiro evento. Gratidão a todos e todas. Você fizeram história.